Barra Bonita


Dados gerais

A População Total do Município era de 35.487 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).

Sua Área é de 150,18 km² representando 0.0605% do Estado,
0.0162% da Região e 0.0018% de todo o território brasileiro.
Seu IDH é de 0.82 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

Ano de Instalação: 1912
Microrregião: Jaú
Mesorregião: Bauru
Altitude da Sede: 457 m
Distância à Capital: 228.749Km
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD

 

Histórico

As águas traçaram o percurso inicial de nossa história. Esta região sempre recebeu grande fluxo de bandeirantes, desde o tempo das colonizações, graças às facilidades de navegação pelo rio Tietê. Assim como eles, o rio desbrava e invade o interior do Estado de São Paulo. Por volta de 1883 ou 1886 (a data oficial é bastante discutida), o povoado obteve a denominação de Barra Bonita, nome originário de um córrego que se situa, até os dias de hoje, no centro da cidade.

A vinda dos imigrantes italianos e espanhóis, trazidos pelo Coronel José de Salles Leme, o “Nhonhô Salles”, propiciou a formação de um ciclo de exploração comercial, dando início às derrubadas das matas, para o plantio de café e criação de gado. Neste período, foi instalada a Câmara Municipal (aos 8 de março de 1913) e Barra Bonita foi administrada pelo primeiro prefeito Sr. Major João Baptista Pompeu. Paralelamente ao plantio do café, surgiram as primeiras olarias, formando uma sólida fonte de renda para o povoado. As indústrias do barro proliferaram graças a facilidade de encontrar e abundância de argila na região ribeirinha. Cerca de 150 carros de boi faziam o transporte de telhas até Jaú, o centro comercial mais próximo, na época. Barra Bonita será eternamente grata ao ex-presidente da República, Manuel Ferraz de Campos Salles, pela construção e instalação da Ponte Campos Salles, que merecidamente leva seu nome. Com grande festa, foi inaugurada em 5 de março de 1915, criando um ágil elo de ligação às cidades de Igaraçu do Tietê e São Manuel.

Na década de 20, deste século, após a instalação da Estrada de Ferro Barra Bonita, o município apresentava boas perspectivas econômicas. Mas permaneceu em fase estacionária, até por volta de 1930. A partir de então, fatores de ordem financeira e administrativa criaram uma nova estrutura econômica, desencadeando um período de grande progresso.

Os resultados desse progresso eram sensíveis, na década de 40, com o surgimento de novas indústrias, ampliação do mercado imobiliário e um incentivo latente ao aparecimento de uma nova cultura: a cana-de-açúcar. A cidade conheceu suas principais melhorias públicas, até aquela data.

A agricultura passa a comandar um período de grande ânimo, caracterizado pelo aumento da demanda de mão-de-obra, que, num processo de crescimento, desenvolveu o comércio do município, em todos seus setores.

Hoje, mesmo com a predominância das atividades agrícolas canavieiras, a indústria se faz forte nas áreas de equipamentos eletro-eletrônicos, gêneros alimentícios e óleos essenciais.

O turismo, beneficiado com a paisagem natural e a interferência humana, caso da bela ponte Campos Salles e da eclusa da hidrelétrica da AES – antiga CESP, está em franco crescimento, atraindo principalmente o turista interessado em história e ecologia.